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A revista norte-americana The Economist renovou seu apelo para que o presidente Joe Biden retire sua candidatura às eleições de 2024. Em sua última edição, publicada nesta quinta-feira (4), a capa da revista exibe um andador com o selo da presidência dos Estados Unidos, ao lado da frase: “sem condição de comandar um país”.
Na semana passada, The Economist e outras publicações influentes nos EUA, como The New York Times e The Wall Street Journal, publicaram editoriais defendendo a desistência de Biden. No novo editorial, a revista critica duramente o desempenho do presidente, descrevendo-o como “horrível”, e acusa o Partido Democrata de tentar negar esta realidade.
“A operação de sua campanha para negar o que dezenas de milhões de americanos viram com seus próprios olhos é mais tóxica do que ambos, porque sua desonestidade provoca desprezo”, destaca o editorial.
Os editores argumentam que, embora Biden possa parecer dinâmico em aparições curtas e roteirizadas, seu declínio mental o torna incapaz de liderar uma superpotência sem auxílio constante de teleprompters.
“A disparada de Donald Trump nas pesquisas pós-debate também é mencionada, com a revista enfatizando que Biden não é culpado por seus poderes em declínio, mas sim por sua insistência em continuar na disputa, apoiado por sua família, equipe sênior e elites democratas”, afirma o editorial.
“A renovação da América precisa começar agora. Não poderia haver maneira melhor do que escolher um novo candidato para derrotar Trump”, conclui o editorial da The Economist.