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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial do Brasil, registrou uma alta de 0,54% em outubro, conforme divulgado nesta quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O aumento foi impulsionado principalmente pelo grupo de Habitação, que apresentou um avanço de 1,72%, com destaque para a elevação de 5,29% nos preços da energia elétrica residencial. Este grupo teve o maior impacto no índice, contribuindo com 0,26 ponto percentual.
A energia elétrica, que já havia sido um fator significativo no IPCA-15 e na inflação plena de setembro, tornou-se ainda mais cara em outubro devido à aplicação da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que acrescenta R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
O resultado deste mês representa uma aceleração considerável de 0,41 ponto percentual em relação ao mês anterior, quando o IPCA-15 teve uma alta de apenas 0,13%. Em outubro de 2023, a taxa registrada foi de 0,21%.
Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 acumula uma alta de 4,47%, comparado a 4,12% observados até setembro. No acumulado do ano, o indicador avançou 3,71%.
A prévia da inflação também superou as expectativas do mercado financeiro, que projetava uma alta de 0,50% para o mês e um acumulado de 4,43% em 12 meses.
Em outubro, oito dos nove grupos analisados pelo IBGE apresentaram aumento nos preços: Alimentação e bebidas (0,87%), Habitação (1,72%), Artigos de residência (0,41%), Vestuário (0,43%), Saúde e cuidados pessoais (0,49%), Despesas pessoais (0,35%), Educação (0,05%) e Comunicação (0,40%). O único grupo que registrou queda foi Transportes, com uma redução de 0,33%.