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O Brasil voltou a ser considerado livre do sarampo. A recertificação da eliminação do sarampo, rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) foi entregue nesta terça-feira (12) ao Ministério da Saúde pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
A certificação havia sido concedida ao país em 2016, mas foi revogada em 2019 após o registro de surtos da doença. Entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2019, o Brasil contabilizou 10.374 casos, com pico em julho de 2018, quando foram confirmados 3.950 ocorrências.
O último caso autóctone — com transmissão interna — foi registrado em 5 de junho de 2022, no Amapá. Desde então, o Brasil completou dois anos sem transmissão local da doença, com os registros limitados a viajantes infectados no exterior.
Altamente contagioso, o sarampo é uma doença grave que pode ser evitada pela vacina. Estima-se que uma pessoa infectada possa contaminar até 18 pessoas. A transmissão ocorre pelas secreções expelidas ao tossir, respirar ou falar.
Os sintomas incluem manchas vermelhas pelo corpo e febre alta, acompanhados de tosse seca, conjuntivite, coriza e mal-estar intenso. O sarampo pode causar complicações como pneumonia, infecções auditivas, encefalite aguda e, em casos graves, a morte.