O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) transformou a coletiva sobre o assassinato de Ágatha Félix, 8 anos, nesta segunda, 23, em uma defesa veemente de sua política de segurança, caracterizada por confrontos, que tem resultado em mortes de civis. Witzel defendeu a manutenção do excludente de ilicitude, no pacote anticrime do ministro Sérgio Moro, em tramitação no Congresso.
O governador criticou ainda a oposição por usar a tragédia como palanque político, “Não temos nada a esconder. Mas essa morte não pode ser transformada em palanque eleitoral”.
Nossa missão é resgatar o Estado do RJ das mãos do crime organizado.. Witzel afirmou que a morte de Ághata “foi um caso isolado” e defendeu a política de enfrentamento que vem sendo praticada pelo seu governo desde janeiro.
Witzel informou que conversou no fim de semana com Moro e que tem uma reunião marcada com ele para a próxima quarta-feira para debater a questão da segurança do Estado. “A gente não pode, de maneira nenhuma, ligar a morte da menina Ágatha à política de segurança do Rio de Janeiro”, afirmou o Marcus Vinícius Braga, secretário de Polícia Civil.
Na coletiva, disse que a política de segurança do Rio de Janeiro já está apresentando resultados e ressaltou que a morte da menina, após ser baleada pelas costas na noite de sexta-feira, não pode ser usada politicamente pela oposição. Segundo o governador, o complexo de favelas do Alemão, onde ocorreu o crime, “é extremamente conflituoso”.
2. Não temos nada a esconder. Mas essa morte não pode ser transformada em palanque eleitoral. Nossa missão é resgatar o Estado do RJ das mãos do crime organizado. — Wilson Witzel (@wilsonwitzel) September 23, 2019