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O Ministério da Educação (MEC) anunciou a abertura de 112.168 novas vagas para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em 2025, divididas em dois processos seletivos: 67.301 vagas serão disponibilizadas no primeiro semestre e 44.867 no segundo.
A medida foi formalizada por meio da Resolução CG-Fies nº 61/2024, publicada na última terça-feira, 31 de dezembro, pelo Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil (CG-Fies). A resolução também prevê a oferta de vagas similares para os anos de 2026 e 2027, conforme estabelece o Plano Trienal do Fies.
O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que a medida busca ampliar o acesso de jovens de baixa renda ao ensino superior, permitindo que financiem cursos de graduação em instituições privadas. Segundo ele, o governo do presidente Lula destinará mais de R$ 774 milhões ao Fundo Garantidor do Fies (FG-Fies), garantindo a sustentabilidade do programa e o suporte financeiro necessário aos estudantes.
Fernanda Pacobahyba, presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ressaltou a importância do Fies como instrumento de inclusão educacional, apontando que o programa abre oportunidades para o futuro de milhares de jovens. Ela enfatizou o compromisso do governo em assegurar acesso ao ensino superior de qualidade em todo o país.
Criado pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, o Fies é um programa do MEC que oferece financiamento a estudantes de graduação em instituições privadas de ensino superior bem avaliadas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Desde 2018, o programa passou a oferecer juros zero para os estudantes mais vulneráveis e adotou uma escala de financiamento baseada na renda familiar.
Com o objetivo de atender pessoas em situação de vulnerabilidade econômica, o MEC lançou, em 2024, o Fies Social, que reserva 50% das vagas a candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) com renda familiar per capita de até meio salário mínimo. Essa modalidade permite o financiamento de até 100% dos custos educacionais e inclui cotas para grupos historicamente marginalizados, como pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência. No primeiro semestre de 2024, 39.419 estudantes migraram do modelo tradicional do Fies para o Fies Social.
O CG-Fies, responsável pela formulação de políticas e supervisão do programa, é composto por representantes de diversas pastas do governo, incluindo os ministérios da Educação, da Fazenda, do Planejamento, da Integração e Desenvolvimento Regional, além da Casa Civil. O comitê tem como missão garantir que o Fies alcance seus objetivos de inclusão social e desenvolvimento educacional no Brasil.