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O padre Chrystian Shankar, da Diocese de Divinópolis (MG), causou polêmica nas redes sociais ao se posicionar contra pedidos para batizar e realizar outros ritos religiosos em bonecas reborn — réplicas hiper-realistas de recém-nascidos. Em nota publicada na sexta-feira (16), em seu perfil no Instagram, onde soma 3,7 milhões de seguidores, o religioso afirmou que tais práticas devem ser encaminhadas a profissionais de saúde mental.
“Essas situações devem ser encaminhadas ao psicólogo, psiquiatra ou, em último caso, ao fabricante da boneca”, declarou o padre. Segundo ele, as solicitações têm se tornado cada vez mais frequentes e não serão atendidas.

(Instagram)
“Não estou realizando batizados para bonecas reborn ‘recém-nascidas’. Nem atendo ‘mães’ de boneca reborn que buscam por catequese. Nem celebrando missa de Primeira Comunhão para crianças reborn. Nem oração de libertação para bebê possuído por um espírito reborn. E, por fim, nem missa de Sétimo Dia para reborn que arriou a bateria”, ironizou.
O tema ganhou destaque nas redes sociais após vídeos de “mães” de bonecas reborn viralizarem, gerando críticas e debates. Em paralelo, deputados federais apresentaram na quinta-feira (15) três projetos de lei que visam impor restrições ao uso de bonecos hiper-realistas. As propostas incluem a proibição de atendimentos em unidades de saúde, o uso de assentos preferenciais e o acesso a outros benefícios reservados a pessoas com crianças reais.
