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Professores da rede pública do Distrito Federal decidiram manter a greve iniciada na última segunda-feira (2), mesmo após uma reunião com representantes da Casa Civil e da Secretaria de Educação nesta quinta-feira (5), que terminou sem acordo. A paralisação, que já afeta 242 das 713 escolas públicas da capital federal, continua motivada por reivindicações de reajuste salarial e reestruturação da carreira.
O encontro entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e o Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) era considerado o primeiro passo para uma negociação formal. A categoria pede um reajuste de 19,8%, além de melhorias no plano de carreira, como a redução do tempo para alcançar o topo da tabela salarial e o pagamento dobrado dos percentuais de titulação para professores com especialização, mestrado e doutorado.
Na quarta-feira (4), professores grevistas já haviam buscado apoio junto a parlamentares e ao presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), Waldir Leôncio Júnior, solicitando a intermediação para a criação de uma mesa de conciliação com o governo.
Apesar das tentativas de negociação, a Justiça do Distrito Federal declarou a greve ilegal e aplicou uma multa de R$ 1 milhão por dia ao sindicato. Além disso, o TJDFT autorizou o corte de ponto dos professores que continuarem em greve. O Sinpro-DF, por sua vez, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar a decisão.
A categoria ainda planeja realizar assembleias regionais na próxima segunda-feira (9) e uma assembleia geral na terça-feira (10) para decidir os próximos passos da paralisação.
