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A megaoperação realizada nesta terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, deixou 64 mortos e 81 presos. Entre as vítimas estão quatro policiais — dois da Polícia Civil e dois do Batalhão de Operações Especiais (Bope). A ação teve confrontos intensos com integrantes do Comando Vermelho (CV).
A seguir, saiba quem eram os agentes mortos durante a operação.
Rodrigo Velloso Cabral, 34 anos – Polícia Civil

Rodrigo Velloso
Lotado na 39ª DP (Pavuna), Rodrigo havia ingressado na Polícia Civil há apenas 40 dias. Ele foi atingido por um tiro na nuca durante o confronto.
Nas redes sociais, compartilhava momentos em família, viagens com a esposa e a filha, e idas ao estádio Nilton Santos para acompanhar o Botafogo.
Cabral foi descrito por colegas como um agente dedicado e entusiasmado com o início da carreira policial. Ele deixa esposa e filha.
Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, 51 anos – Polícia Civil

Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho
Conhecido entre os colegas como “Máskara”, Marcus Vinícius estava na corporação desde 1999. Ele foi atingido por um tiro na cabeça e morreu ainda no local.
Ao longo da carreira, trabalhou na Delegacia de Repressão a Entorpecentes e em unidades como o 18º DP (Praça da Bandeira). Atualmente, era chefe de investigações da 53ª DP (Mesquita).
Carvalho havia sido promovido recentemente ao cargo de comissário de polícia — o posto máximo concedido a investigadores. Ele deixa esposa e filhos.
Heber Carvalho da Fonseca, 39 anos – Bope

Heber Carvalho da Fonseca
Sargento da Polícia Militar, Heber era especialista em tiros de precisão. Ele foi morto durante confronto com traficantes no Complexo do Alemão.
Casado e pai de filhos, Heber era descrito pelos colegas como um profissional experiente e comprometido com o serviço.
Em nota, a PM lamentou a morte do agente: “Ele dedicou sua vida ao cumprimento do dever e deixa um legado de coragem, lealdade e compromisso com a missão policial militar.”
Cleiton Serafim Gonçalves, 42 anos – Bope

Cleiton Serafim Gonçalves,
O sargento Cleiton também integrava o Bope e tinha especialização em tiros e apoio tático. Ele foi atingido no abdômen durante o confronto.
Colegas o descreveram como um policial leal e experiente, com longa trajetória em operações de alto risco.
Em nota, a PM afirmou: “Serafim dedicou sua vida ao serviço público, honrando a farda com coragem, lealdade e compromisso inabalável com a segurança da sociedade. Seu exemplo de bravura e dedicação permanecerá vivo na memória de todos nós.”
Cleiton deixa esposa e filha.
A operação, que tinha como alvo o Comando Vermelho, também resultou em prisões de líderes da facção que estavam refugiados na região. Nove pessoas ficaram feridas — seis agentes e três moradores.