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A Prefeitura de São Paulo negou, na quarta-feira (19), o último recurso apresentado pelas empresas de ônibus Transwolff e UPBus, investigadas por ligação com a organização criminosa PCC, e determinou o rompimento dos contratos de transporte de passageiros na capital paulista.
A decisão do secretário municipal de Mobilidade Urbana e Transporte, Celso Jorge Caldeira, encerra o processo administrativo e viabiliza a contratação de novas empresas para operar as 155 linhas antes geridas pelas companhias.
Juntas, Transwolff e UPBus atendiam a mais de 600 mil passageiros por dia nas Zonas Sul e Leste da cidade. A Transwolff era responsável por 142 linhas, com 1.146 veículos, transportando cerca de 583 mil pessoas diariamente. A UPBus, por sua vez, operava 13 linhas com uma frota de 158 ônibus, atendendo 73 mil passageiros por dia.
As linhas das empresas já estavam sob intervenção municipal devido a supostos descumprimentos contratuais. Em dezembro de 2024, a gestão municipal iniciou o processo de rompimento dos contratos, culminando com a proibição das empresas de operarem linhas de ônibus na capital no final de janeiro.
Segundo relatório de auditoria da prefeitura, a Transwolff perdeu as condições financeiras de continuar operando. A UPBus teve seus contratos rompidos devido à ligação de seus sócios com o PCC.
A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transporte (SMT) ainda não informou como será o processo de chamamento público para a escolha das novas empresas. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) deverá publicar uma portaria nos próximos dias e abrir uma licitação para que empresas interessadas possam assumir as linhas.
