Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão. Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Vitória Regina de Sousa, de apenas 17 anos, foi encontrada morta em uma área de mata na última quarta-feira (5). Segundo a Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC) de São Paulo, o corpo apresentava sinais de tortura, estava nu e com a cabeça raspada. Além disso, a adolescente sofreu três facadas no tórax, pescoço e rosto. Desaparecida desde 26 de fevereiro, quando saiu do trabalho em um shopping de Cajamar, o caso tem mobilizado a Polícia Civil.
De acordo com os peritos, “o assassinato não aconteceu no local em que ela foi encontrada”, mas o cativeiro ainda não foi identificado. A Polícia Civil trabalha com as hipóteses de “ciúmes ou vingança” como possíveis motivações. O diretor da Polícia Civil da Grande São Paulo, Luiz Carlos do Carmo, afirmou que “o crime não foi cometido por apenas uma pessoa, mas sim com a participação e a coautoria de outros elementos”.
Maicol Antônio Sales dos Santos, dono de um carro prata visto próximo ao local do crime, foi preso temporariamente no sábado (8). Segundo testemunhas, o veículo foi visto perto do ponto final de ônibus onde Vitória desceu na noite de seu desaparecimento. Um fio de cabelo encontrado no carro está passando por exame de DNA para confirmar se pertence à vítima. Outra testemunha relatou ter visto “uma movimentação de pessoas na frente da casa de Maicol” na madrugada de 27 de fevereiro.
O delegado responsável reforçou que o foco inicial é na coleta de provas. “A motivação é um segundo momento. O primeiro momento é colheita das provas, passando por isso, colocando as pessoas na cena do crime, mostrando que realmente são essas pessoas… aí nós vamos em busca da motivação: o que ocasionou essa morte tão violenta?”, explicou ao Fantástico, da TV Globo.
