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O prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos), foi alvo de uma operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (10) que apura um esquema de desvio de recursos públicos destinados à Saúde no município. Logo após a ação, o prefeito publicou um vídeo nas redes sociais ironizando a presença dos agentes em sua casa. “Foi eu lançar a minha pré-candidatura à Presidência da República, mandaram a Polícia Federal na minha casa por causa da denúncia da denúncia e acharam algumas coisas aqui. Bolo de cenoura, Nutella e o Pokémon que o meu filho tanto ama”, declarou.
Conhecido como o “prefeito tiktoker” por seu estilo descontraído e vídeos que viralizam nas redes sociais, Manga tem mais de 6 milhões de seguidores somando Instagram e TikTok. No início do mês, ele anunciou que pretende disputar a Presidência da República em 2026 caso Jair Bolsonaro (PL) permaneça inelegível e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) opte por concorrer à reeleição.
Durante o vídeo, gravado em tom semelhante ao de suas publicações habituais, o prefeito também criticou o presidente Lula (PT) e sugeriu que a operação teria motivação política. “Nós vamos mudar esse país. Nós vamos mudar a qualidade de vida da população. Vem morar em Sorocaba”, disse, encerrando a fala com um coraçãozinho feito com as mãos. Ele também afirmou: “Não tenho medo do Lula e de nenhuma outra autoridade que está incomodada com a nossa ascensão”.
A Operação Copia e Cola foi deflagrada para desarticular uma organização criminosa suspeita de fraudar contratos da saúde em Sorocaba. Foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão, incluindo na Prefeitura, no gabinete e na casa de Manga, além da Secretaria de Saúde e do Diretório Municipal do Republicanos. O ex-secretário de Saúde do município, Vinícius Rodrigues, também é alvo da investigação.
A ação ocorreu em 13 cidades, incluindo municípios do interior paulista e a capital, além de Vitória da Conquista (BA). A Justiça também determinou o bloqueio de bens e valores que podem chegar a R$ 20 milhões.
As investigações começaram em 2022, após suspeitas de irregularidades na contratação de uma Organização Social (OS) para gestão de serviços de saúde. Os investigadores apontam possíveis indícios de lavagem de dinheiro, com depósitos em espécie, pagamentos de boletos e transações imobiliárias envolvendo os investigados.
