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Em comemoração ao Dia do Trabalhador, milhares de pessoas participaram nesta quinta-feira (1º) de uma série de eventos promovidos por centrais sindicais em diferentes pontos da capital e da Grande São Paulo. As manifestações, marcadas por pautas trabalhistas e apresentações musicais, aconteceram em locais simbólicos como a Avenida Paulista, a Praça Campo de Bagatelle e o Paço Municipal de São Bernardo do Campo — considerado o berço do sindicalismo brasileiro.
Na Zona Norte da capital paulista, a Praça Campo de Bagatelle recebeu apresentações gratuitas de artistas como Fernando & Sorocaba, Edson & Hudson, Grupo Pixote, Thaeme & Thiago, Sampa Crew, entre outros. O evento, que começou às 9h e se estendeu até a noite, também contou com discursos políticos e a presença do ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
Entre as principais reivindicações das centrais sindicais estão a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, igualdade salarial entre homens e mulheres, mais empregos, aposentadoria digna e melhores condições de saúde e segurança no ambiente de trabalho. Também houve críticas à taxa básica de juros, considerada um entrave para o crescimento econômico.
A ação foi organizada pela Força Sindical, CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), UGT (União Geral dos Trabalhadores), Nova Central Sindical de Trabalhadores e Pública – Central do Servidor. A CUT participou como convidada.
Na Avenida Paulista, grupos como a CSP-Conlutas realizaram um ato independente, exigindo a revogação das reformas trabalhista e da Previdência, além do fim da escala 6×1, regime que obriga o trabalhador a atuar seis dias seguidos com apenas um de descanso.
Já em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, o ato realizado no Paço Municipal marcou a retomada das comemorações tradicionais do 1º de Maio organizadas por sindicalistas locais. O evento começou às 10h e reforçou o histórico papel da cidade na luta por direitos trabalhistas no país.
