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A investigação sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio Junior, encontrado em um buraco de obra no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo, ganhou novos contornos. A Polícia Civil e a organização do evento de motos que ocorria no local indicam que Adalberto parou o carro em uma área fechada ao público, possivelmente para evitar o estacionamento oficial do evento, já que ele era piloto de kart e conhecia bem a região. A informação foi relatada pela TV Globo, nesta quinta-feira (12).
A principal linha de investigação agora é que, após o evento, Adalberto tenha sofrido uma compressão torácica em uma briga ao tentar cortar caminho para chegar ao seu veículo. De acordo com o primeiro depoimento de um amigo que estava com ele no evento, o empresário foi visto pela última vez na noite de 30 de maio, quando se despediram e ele afirmou que iria buscar o carro. O amigo deve prestar um segundo depoimento à polícia nesta quinta-feira (12). Adalberto também enviou uma mensagem para a esposa, dizendo que jantaria em casa. O mistério do caso reside no que aconteceu depois que ele saiu para ir ao carro.
A diretora do Departamento de Homicídios da Polícia Civil de SP, Ivalda Aleixo, afirmou à TV Globo que a principal suspeita é que, ao tentar atravessar uma área restrita e fechada à circulação para buscar seu carro, Adalberto possa ter se envolvido em um confronto. Nesse embate, especula-se que a pessoa envolvida poderia ter pressionado Adalberto com o joelho ou se sentado em suas costas, causando a compressão torácica e fazendo com que o empresário desmaiasse. Em seguida, ele teria sido jogado no buraco.
A investigação leva em consideração que Adalberto pode ter sido barrado por algum segurança, por exemplo, ao tentar acessar a área restrita. O fato de o empresário estar alcoolizado poderia ter potencializado o confronto, segundo Ivalda Aleixo, que classificou o caso como “melhor encaminhado”.
Sete pessoas, entre seguranças e chefes de segurança que trabalharam no local na noite da morte de Adalberto, já prestaram depoimento. No total, 188 profissionais – incluindo funcionários do autódromo, do kartódromo e os contratados para o evento – estavam em serviço naquela noite. A polícia pretende ouvir ao menos metade desse grupo.
Uma linha de investigação que cogitava um golpe “Boa Noite, Cinderela” perdeu força na quarta-feira (11). Embora marcas de sangue tenham sido encontradas em pelo menos quatro pontos do veículo do empresário, a polícia informou que as manchas poderiam já estar ali previamente e, portanto, não estariam diretamente relacionadas à morte.
A polícia também suspeita que, se o corpo do empresário foi de fato colocado no buraco onde foi achado, quem o fez conhecia bem o local. O corpo foi encontrado sem calça e sem tênis.
