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O advogado de Marcela Tomaszewski, de 28 anos, divulgou um comunicado oficial em meio às acusações de agressão envolvendo o ator e cantor Dado Dolabella, de 45 anos. Segundo Diego Candido, a modelo teria sido coagida tanto pelo ex-namorado quanto por sua representante legal a não formalizar a denúncia imediatamente após o episódio.
“Diego Candido, advogado e defensor de Marcela Tomaszewski, informa que foi constituído na data de hoje (domingo, 26/10/2025), ocasião em que tomou conhecimento das agressões físicas e verbais sofridas por sua cliente na data de ontem (sábado, 25/10/2025), por volta das 10 horas, praticadas por seu ex-namorado Dado Dolabella”, inicia a nota.
O documento detalha que, inicialmente, a modelo gravou um vídeo negando qualquer ocorrência e afirmando que o casal estava bem, mas que, após orientação jurídica, decidiu denunciar o caso como violência de gênero:
“Na ocasião, a vítima, coagida pelo agressor e sua advogada, resolveu não formalizar a denúncia e ainda gravou um vídeo dizendo que nada tinha acontecido e que o casal estava bem. No entanto, houve a separação de fato ainda ontem e agora, devidamente orientada sobre seus direitos, resolve denunciar a violência de gênero da qual foi vítima. A defesa da vítima está adotando todas as medidas judiciais para que a Justiça seja feita e para que o agressor não permaneça impune, diante da gravidade do fato. Porto Alegre, 26 de outubro de 2025. Dr. Diego Candido – OAB/RS 55.183.”
No sábado, após rumores viralizarem nas redes sociais, Dado Dolabella e Marcela gravaram juntos um vídeo negando a agressão e afirmando que estavam bem. No domingo, depois que uma amiga da modelo publicou fotos e um vídeo em que ela aparece abalada e com hematomas pelo corpo, os dois publicaram uma nota conjunta em que afirmavam que as imagens estavam “fora de contexto” e faziam parte “de um momento isolado e uma discussão já superado entre o casal”.
O advogado reforçou que agora, separada do ator, Marcela decidiu registrar formalmente a denúncia: “Devidamente orientada sobre seus direitos, ela resolve denunciar a violência da qual foi vítima”, declarou Candido. Ele afirmou que todas as medidas judiciais cabíveis estão sendo adotadas e que a vítima “não quer que o agressor permaneça impune”.
Candido também destacou que tenta contato com a rede de apoio da modelo no Rio de Janeiro para que ela vá à delegacia, mas que Marcela “está com medo e psicologicamente pressionada”, o que tem impedido a formalização da denúncia.
A Polícia Militar informou que equipes do 23º Batalhão foram acionadas por vizinhos que ouviram uma discussão e relataram possível agressão. Os policiais levaram o casal à 14ª Delegacia de Polícia (Leblon).
De acordo com a Polícia Civil, na unidade, Marcela negou ter sido agredida, não solicitou medidas protetivas e não representou criminalmente contra Dolabella. Ainda assim, ela foi encaminhada para exame de corpo de delito, mas não compareceu ao Instituto Médico Legal (IML). “Diante da recusa dela em representar criminalmente contra o homem, o registro não prosseguiu”, informou a corporação em nota.
