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O Bitcoin continua sua impressionante valorização, atingindo um novo recorde histórico acima de US$ 111.000 nesta quinta-feira. A principal criptomoeda foi cotada a US$ 111.578,76, com um aumento de 3%, segundo a Coin Metrics. Anteriormente, chegou a registrar o pico de US$ 111.989,31.
Ao contrário dos ralis explosivos que os observadores do Bitcoin estão acostumados, esta escalada tem sido mais gradual, impulsionada principalmente pelo aumento da propriedade institucional do ativo digital e sua adoção corporativa. Fatores macroeconômicos também contribuíram, como a diminuição das tensões comerciais entre Estados Unidos e China e o rebaixamento da dívida soberana americana pela Moody’s, o que destacou o Bitcoin como uma reserva de valor alternativa.
Esse movimento de alta da maior criptomoeda do mundo ocorre mesmo com a queda nas ações americanas na quarta-feira, provocada por um aumento nos rendimentos dos títulos do Tesouro, que continuou a pressionar os futuros de ações na manhã de quinta-feira. Historicamente, o Bitcoin tem se correlacionado com os mercados de ações, especialmente com o Nasdaq, focado em tecnologia. A divergência atual pode indicar que investidores estão buscando alternativas para armazenar valor.
O Bitcoin já acumula uma valorização superior a 18% este ano. Os ETFs (fundos de índice) de Bitcoin têm registrado entradas fortes e constantes, com apenas dois dias de saídas em maio, de acordo com a SoSoValue. Além disso, desde o início do ano, a quantidade de Bitcoin detida por empresas de capital aberto cresceu 31%, totalizando cerca de US$ 349 bilhões, o que representa 15% da oferta total de Bitcoin, segundo a Bitcoin Treasuries.
O atual presidente dos EUA, Donald Trump, e seu assessor para IA e cripto, David Sacks, têm promovido uma agenda pró-cripto no país, o que tem dado suporte ao mercado.
Nesta semana, o Senado votou para avançar com a primeira legislação cripto, que criará um arcabouço regulatório para as stablecoins. Trump afirmou que deseja ver a regulamentação cripto em sua mesa e pronta para assinar até agosto, antes do recesso do Congresso. Além disso, a Coinbase, uma das maiores plataformas de negociação de criptomoedas, juntou-se ao índice S&P 500 nesta semana, um marco elogiado pelos defensores da indústria cripto.
Somando-se às notícias positivas para o setor, Jamie Dimon, CEO do JPMorgan e notável cético em relação ao Bitcoin, afirmou que o banco permitirá que seus clientes comprem a moeda digital.
