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O dólar encerrou esta quinta-feira (12) em alta, cotado acima de R$ 6, apesar do discurso “hawkish” do Banco Central (BC), que reafirmou seu compromisso com o aperto monetário. O cenário fiscal doméstico e a percepção de riscos econômicos de curto a médio prazo seguem alimentando a força da moeda americana.
Embora o câmbio doméstico tenha mostrado forte valorização no início do dia, o movimento perdeu intensidade ao longo das negociações e foi revertido pela tarde. Fatores externos menos favoráveis e uma janela para aquisição de dólar “menos caro” também contribuíram para a maior demanda pela moeda.
Leilões do Banco Central
Para conter a volatilidade no mercado de câmbio, o Banco Central realizou dois leilões de linha com compromisso de recompra, injetando um total de US$ 4 bilhões no mercado.
- Leilão A: Realizado entre 10h20 e 10h25, aceitou quatro propostas no valor total de US$ 2 bilhões, com taxa de corte de 6,481% e recompra prevista para 4 de fevereiro de 2025.
- Leilão B: Realizado entre 10h35 e 10h40, também aceitou quatro propostas no valor de US$ 2 bilhões, com taxa de corte de 6,156% e recompra em 2 de abril de 2025.
Ambos os leilões foram realizados com base na taxa de câmbio da Ptax das 10h, que registrou R$ 5,9036.
A alta do dólar refletiu em uma tarde difícil para o mercado acionário. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, registrou queda próxima a 3%, com grande parte das ações operando em território negativo.
No comunicado divulgado após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC destacou que os indicadores de atividade econômica e mercado de trabalho continuam mostrando dinamismo. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,9% no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior, reforçando sinais de recuperação econômica.