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O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira (13) com um novo recorde histórico, impulsionado pelo alívio nas expectativas inflacionárias dos Estados Unidos e pela valorização de commodities. O principal índice da Bolsa brasileira (B3) subiu 1,74% e fechou aos 138.940 pontos, superando o pico anterior de 137.343 registrado em agosto de 2024.
Durante o dia, o índice chegou a atingir 138.991 pontos, flertando com a marca dos 139 mil. Às 16h17, bateu a máxima intraday de 139.391 pontos.
O otimismo também se refletiu no mercado cambial. O dólar comercial recuou 1,34% frente ao real, encerrando o dia cotado a R$ 5,60 — o menor valor intraday desde 15 de outubro do ano passado. Na segunda-feira (12), a moeda americana havia fechado em alta, a R$ 5,68.
O desempenho positivo do Ibovespa e da moeda brasileira foi impulsionado por dados do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA, que vieram levemente abaixo das expectativas. O resultado reforçou as apostas de que o Federal Reserve pode cortar juros em breve, o que anima os mercados globais.
Entre as ações que puxaram a alta do índice estão as da Petrobras, favorecidas pela valorização do petróleo. Os papéis preferenciais da estatal (PETR4) avançaram 0,92%, enquanto os ordinários (PETR3) subiram 0,38%.
Ações de bancos também tiveram forte desempenho, com destaque para B3SA3 (+3,4%), Bradesco (BBDC4 +1,61%) e Itaú (ITUB4 +1,07%). O setor de consumo cíclico também operou em alta, impulsionado pela queda dos juros futuros (DI).
Vale (VALE3) subiu 1,4%, acompanhando o movimento de alta do minério de ferro na China.
No exterior, os principais índices de Wall Street apresentaram comportamento misto. O Dow Jones recuava 0,4%, enquanto o S&P 500 subia 0,33%, e a Nasdaq avançava 0,85%, impulsionada pelo setor de tecnologia. O S&P se aproximou de seu maior patamar desde fevereiro.
