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A economia brasileira voltou a registrar crescimento em agosto, depois de três meses consecutivos de retração. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (16) pelo Banco Central (BC), o IBC-Br — índice que antecipa o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) — avançou 0,4% em relação a julho.
O IBC-Br é calculado com base em informações semelhantes às do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), responsável pelo indicador oficial do crescimento econômico do país. Na comparação com agosto de 2024, o índice teve alta de 0,1%, enquanto o acumulado em 12 meses registrou expansão de 3,2%. No acumulado do ano, o crescimento foi de 2,6%.
Desempenho por setores
O Banco Central começou a divulgar, neste ano, os resultados do IBC-Br segmentados por setores da economia. Em agosto, o destaque foi a indústria, que registrou aumento de 0,8%. Os setores de impostos e serviços também apresentaram crescimento, de 0,7% e 0,2%, respectivamente. Já a agropecuária sofreu retração de 1,9%.
IBC-Br e política de juros
O IBC-Br é usado pelo BC para acompanhar a atividade econômica e orientar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 15% ao ano. A Selic é o principal instrumento do Banco Central para controlar a inflação: ao aumentar os juros, a demanda tende a ser contida, o crédito fica mais caro e a poupança é estimulada.
Embora taxas mais altas ajudem a controlar os preços, elas também podem frear a expansão econômica, tornando o equilíbrio entre crescimento e inflação um desafio constante para a política monetária.