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O apresentador Conan O’Brien deu início à cerimônia do Oscar 2025 com um monólogo cheio de humor e provocações, destacando algumas das figuras mais comentadas da temporada de premiações. Entre as alfinetadas, a mais notável foi direcionada à atriz Karla Sofía Gascón, indicada na categoria de Melhor Atriz por sua atuação em Emilia Pérez.
O’Brien brincou sobre o filme Anora, indicado a Melhor Filme, dizendo: “O filme usa a palavra ‘f’ 479 vezes – três a mais que o recorde estabelecido pelo publicitário de Karla Sofía Gascón”, gerando risos na plateia. Em seguida, O’Brien olhou para Gascón na plateia e fez uma provocação: “Karla, se você for tuitar sobre o Oscar, lembre-se: meu nome é Jimmy Kimmel”.
A atriz tem sido alvo de controvérsias após declarações islamofóbicas, racistas e outras de teor ofensivo feitas no passado nas redes sociais. Após as repercussões, Gascón divulgou um pedido de desculpas, dizendo à Variety que se desculpava “com aqueles a quem causei dor”.
Além de Gascón, O’Brien também fez piadas sobre outros indicados, como o ator Timothée Chalamet, que concorre a Melhor Ator por sua interpretação de Bob Dylan em A Complete Unknown. “Adoro esse terno. Hoje à noite, você não vai ser atropelado de bicicleta!”, brincou O’Brien, enquanto Chalamet e Kylie Jenner riam da piada.
Em tom humorístico, O’Brien comentou sobre os filmes indicados, dizendo: “‘A Complete Unknown’, ‘A Real Pain’, ‘Nosferatu’ – esses são apenas alguns dos nomes que me chamaram no tapete vermelho. Acho que dois foram justos.” Ele também alfinetou a Netflix, com 18 aumentos de preço em sua programação, afirmando: “Acho que eles podem bater esse recorde no próximo ano!”
Antes de subir ao palco, O’Brien também fez uma brincadeira com o filme The Substance, com um esquete onde ele ‘entrava’ no personagem de Demi Moore para encontrar seu sapato perdido.
O monólogo de O’Brien também teve um tom mais tocante, quando ele fez uma homenagem à indústria cinematográfica e ao papel dos Oscars, destacando a importância de profissionais como artesãos, técnicos e figurinistas, que não são famosos nem ricos, mas dedicados ao ofício. “O Oscar ilumina uma comunidade incrível de pessoas que você nunca verá”, afirmou.
