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O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu, nesta sexta-feira (28), o julgamento de um recurso apresentado pela defesa do ex-jogador Robinho, que tenta reverter a decisão que manteve sua prisão. O pedido de vista foi feito pelo ministro Gilmar Mendes, que agora terá 90 dias para devolver o caso para julgamento. Durante a análise, os ministros Luiz Fux e Alexandre de Moraes haviam votado para rejeitar o recurso.
Robinho, que está preso na Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, em Tremembé (SP), cumpre pena de nove anos de prisão, após ser condenado pela Justiça italiana pelo crime de estupro coletivo. O crime ocorreu em 2013, em uma boate de Milão, e envolveu uma vítima albanesa de 23 anos. Como o Brasil não extradita seus cidadãos para cumprir pena no exterior, o ex-jogador cumpre sua sentença no Brasil, após determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Em novembro de 2024, o STF já havia rejeitado o pedido de liberdade de Robinho por 9 votos a 2. Agora, a defesa busca suspender a pena, alegando que o ex-jogador já cumpriu parte da sentença e que a reavaliação de sua condenação é necessária.
O julgamento da defesa foi interrompido após o voto do relator, Luiz Fux, que destacou que o pedido da defesa busca reanalisar uma questão já decidida pela corte. Fux afirmou que o objetivo da defesa é alterar a decisão já proferida, algo que ele considerou “incabível”.
Robinho, ídolo do Santos e com passagens por grandes clubes como Real Madrid, Manchester City e Milan, também teve seu pedido de redução de pena negado, após concluir um curso à distância de eletrônica, rádio e TV. A medida, que foi contrária ao Ministério Público de São Paulo, não teve sucesso.
A situação de Robinho gerou grande repercussão nas redes sociais, onde a opinião pública se dividiu sobre a gravidade do crime e a possibilidade de uma revisão judicial. A defesa, por sua vez, afirma que o ex-jogador tem direito a um novo julgamento e que ele deveria ter a chance de cumprir a pena de maneira mais branda.
O caso continua a ser monitorado de perto, e o STF tem até 90 dias para definir o futuro do julgamento. Enquanto isso, a sociedade aguarda por mais desenvolvimentos sobre o destino de Robinho.
