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A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou neste domingo (5) que não haverá uma nova edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) em 2026. A declaração foi feita durante visita ao Centro Universitário de Brasília (CEUB), na Asa Norte, onde mais de 7 mil candidatos realizam a prova.
As avaliações começaram neste domingo, com aplicação simultânea em 228 cidades, em um total de 1.294 locais de prova, reunindo mais de 760 mil inscritos.
“Sobre 2026, ano que vem não vai ter. A gente já encaminhou a peça orçamentária justamente com a previsão de autorização de chamada de excedentes, poucas autorizações de concurso. Então, não vai ter uma autorização de concurso que justifique um novo CNU”, afirmou Dweck.
Segundo a ministra, a prioridade do governo no próximo ano será a convocação de excedentes, a continuidade de concursos já em andamento e a preparação da Enap (Escola Nacional de Administração Pública) para assumir etapas futuras do processo seletivo.
Dweck também destacou que a aplicação das provas ocorreu sem problemas climáticos ou de segurança. Ela garantiu que “100% dos pacotes de provas chegaram aos locais e estavam lacrados antes da abertura dos portões”, além de ressaltar que todas as salas estavam preparadas adequadamente.
A operação contou com a integração de diversos órgãos de segurança, como Polícia Federal, Abin, Polícia Rodoviária Federal, polícias estaduais, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros. O monitoramento foi feito em tempo real, em um centro de comando da PRF, em esquema semelhante ao utilizado durante as eleições.
“Essa operação integrada é muito parecida com o que é feito no dia da eleição, também no transporte de urna eletrônica. A gente acompanha o dia inteiro se acontece alguma coisa”, explicou.
Entre as novidades do concurso, a ministra destacou a ação afirmativa voltada às mulheres: caso haja desequilíbrio entre gêneros na etapa objetiva, será garantido número igual de homens e mulheres convocados para a prova discursiva. Além disso, a nova lei de cotas reserva 35% das vagas: 5% para pessoas com deficiência e 30% para candidatos negros, indígenas e quilombolas (25%, 3% e 2%, respectivamente).
O segundo CNU teve 761 mil inscritos, número bem abaixo do concurso anterior, que ultrapassou 2 milhões. A ministra justificou a diferença: “A gente acha que no primeiro ano era uma grande novidade. Havia uma demanda reprimida muito grande. Este ano são outras carreiras”.