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O jornal The Washington Post está investigando um ataque cibernético que comprometeu contas de e-mail de alguns de seus jornalistas. A invasão foi descoberta na última quinta-feira, 12 de junho, e imediatamente levou à redefinição de todas as senhas dos colaboradores do jornal como medida preventiva, conforme revelado em um memorando interno enviado aos funcionários.
O editor-executivo, Matt Murray, foi quem comunicou o incidente à equipe, dando início a uma investigação imediata após a detecção da violação. O memorando interno, analisado pela agência de notícias Reuters, detalha as primeiras ações tomadas pelo veículo para conter a falha de segurança.
Entre os profissionais afetados, destacam-se jornalistas das equipes de segurança nacional e política econômica, incluindo aqueles que escrevem sobre a China, conforme reportado pelo Wall Street Journal. O ataque visou especificamente as contas Microsoft dos jornalistas, o que, em tese, poderia ter concedido ao invasor acesso aos seus e-mails de trabalho.
Os motivos da invasão ainda não foram esclarecidos publicamente, e não há informações sobre a autoria do ataque. No entanto, o Wall Street Journal levantou a possibilidade de que o ataque tenha partido de um governo estrangeiro, o que adiciona uma camada de complexidade e preocupação ao incidente.
Apesar da seriedade da invasão às contas de e-mail, o memorando enviado por Murray informou que “a invasão não teria impactado nenhum sistema adicional do Post ou afetado clientes”. O jornal afirmou que continuará investigando o caso para determinar a extensão exata da violação e quais informações específicas podem ter sido comprometidas. Detalhes sobre o volume de dados acessados ou a duração do acesso não foram divulgados.
Este incidente remete a um episódio semelhante ocorrido em 2022, quando a News Corp, empresa que publica o Wall Street Journal, também sofreu uma violação por invasores digitais, resultando no comprometimento de contas de e-mail e dados de um número não especificado de jornalistas. Tais ataques reforçam a crescente vulnerabilidade de veículos de comunicação a ações cibernéticas, especialmente aqueles que cobrem temas sensíveis e de interesse geopolítico.
