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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva estabelecendo um conselho de revisão para avaliar a Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA). Co-presidido pelos secretários de Segurança Interna e Defesa, o conselho será responsável por avaliar a eficácia da FEMA e recomendar melhorias.
Na ordem, divulgada na sexta-feira, Trump citou preocupações com a resposta da FEMA a desastres recentes, afirmando: “Apesar de destinar quase US$ 30 bilhões em ajuda a desastres nos últimos três anos, a FEMA conseguiu deixar americanos vulneráveis sem os recursos ou apoio de que precisam quando mais precisam.”
O presidente também destacou questões de viés político dentro da agência. Isso segue um incidente em que um supervisor da FEMA foi demitido por instruir trabalhadores de socorro a evitar casas com placas pró-Trump após o furacão Milton, na Flórida.
O chefe interino da FEMA, Cam Hamilton, respondeu à ordem executiva tranquilizando a equipe sobre o papel crítico da agência na segurança nacional e na resposta a desastres. Ele enfatizou a importância da missão da FEMA e a dedicação de seus funcionários.
Espera-se que o novo conselho realize sua primeira reunião pública dentro de 90 dias e apresente um relatório com recomendações dentro de 180 dias após essa reunião.
A FEMA, estabelecida em 1979, é responsável por coordenar a resposta do governo federal a desastres naturais e causados pelo homem. A agência tem enfrentado críticas ao longo dos anos por sua gestão de várias emergências, incluindo o furacão Katrina em 2005 e o furacão Maria em 2017.
Nos últimos meses, Trump tem sido vocal sobre sua insatisfação com o desempenho da FEMA.
Comentando sobre os devastadores incêndios florestais que ocorreram este mês no sul da Califórnia, o republicano postou no Truth Social: “Sem água nos hidrantes, sem dinheiro na FEMA. Isso é o que o [ex-presidente] Joe Biden está me deixando. Obrigado, Joe!”
Durante uma visita à Carolina do Norte após o furacão Helene, ele sugeriu que a agência poderia ser reformulada ou até mesmo eliminada, afirmando: “Acho que, francamente, a FEMA não é boa.”
