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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira que os danos infligidos à principal planta de enriquecimento de urânio do Irã, Fordow, pelos ataques com mísseis do fim de semana, foram “graves”. Em uma declaração contundente, Trump comparou o impacto da operação ao bombardeio de Hiroshima, assegurando que “esse golpe acabou com a guerra”.
“Esse ataque pôs fim à guerra. Não quero usar o exemplo de Hiroshima. Não quero usar o exemplo de Nagasaki. Mas foi essencialmente o mesmo. Isso pôs fim a essa guerra. Isso pôs fim a esta guerra. Se não tivéssemos eliminado isso, estariam lutando agora mesmo”, afirmou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, referindo-se ao recente ataque contra a planta nuclear iraniana de Fordow.
A declaração foi feita durante uma coletiva de imprensa em Washington D.C., na qual Trump estava acompanhado pelo secretário de Defesa, Pete Hegseth, e pelo secretário de Estado, Marco Rubio. O pronunciamento ocorre em um contexto de máxima tensão internacional após a ofensiva americana sobre instalações nucleares iranianas.
Magnitude do Ataque e Divergências de Avaliação
A operação militar, executada dias antes, teve como alvo central a planta de Fordow, considerada a instalação mais importante do programa nuclear iraniano. Segundo informações reveladas por Trump e detalhadas por Hegseth, o ataque empregou uma quantidade significativa de explosivos.
“13.600 kg de explosivos e a capacidade dessas munições, houve devastação sob Fordow”, detalhou o secretário de Defesa.
Contrariando as afirmações da administração, que sustentava que o programa havia sido “destruído”, um relatório preliminar dos Estados Unidos havia concluído que os ataques com mísseis do fim de semana só teriam atrasado o programa nuclear iraniano em alguns meses.
Durante a coletiva, Trump abordou diretamente a controvérsia em torno da avaliação americana. “Poderia pedir a Pete que falasse a respeito porque o departamento dele elaborou o relatório. Creio que Israel nos dirá muito em breve porque Bibi (Benjamin Netanyahu) vai ter gente envolvida em toda essa situação. Ouvimos que foi uma destruição total. Foi uma destruição total”, disse Donald Trump, sugerindo que a informação vinda de Israel seria determinante para esclarecer o impacto real do ataque a Fordow, considerado o coração do programa de enriquecimento de urânio do Irã.
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, reforçou a magnitude do ataque. “E dados os 13.600 kg de explosivos e a capacidade dessas munições, houve devastação sob Fordow. E dada a quantidade de munições, seis por localização, qualquer avaliação que indique o contrário é especular com outros motivos. E o sabemos porque, ao analisar o relatório, por certo, era um relatório de alto segredo, preliminar, de baixa confiabilidade. De acordo. Então isso não é… um faz avaliações baseando-se no que sabe, eles não…”, explicou Hegseth, questionando a validade das análises que minimizavam o dano causado e que apareceram em veículos de mídia dos Estados Unidos.
A cifra de 13.600 quilogramas de explosivos (equivalente a aproximadamente 30.000 libras), junto com a estratégia de lançar seis munições por cada objetivo, revela a escala sem precedentes do ataque. A devastação sob a planta de Fordow foi tal que funcionários do Pentágono consideraram que qualquer avaliação que sugerisse um dano menor respondia a interesses alheios à realidade militar. “De moderado a grave, e cremos que é muito mais provável que seja grave e que tenha sido aniquilado. Assim que este é um motivo político”, insistiu Hegseth, sugerindo que as discrepâncias nas avaliações poderiam ser motivadas por considerações políticas mais do que técnicas.
A administração americana, no entanto, mostrou-se convencida de que o ataque havia alcançado seu objetivo principal: neutralizar a capacidade nuclear iraniana e evitar uma escalada bélica na região.
Referência a Hiroshima e o Papel de Israel
A referência de Trump aos bombardeios de Hiroshima e Nagasaki em 1945, embora matizada por sua própria reticência em estabelecer uma comparação direta, buscou transmitir a ideia de que a operação contra Fordow teve um efeito decisivo no desfecho do conflito. “Esse ataque pôs fim à guerra. Não quero usar o exemplo de Hiroshima. Não quero usar o exemplo de Nagasaki. Mas foi essencialmente o mesmo. Isso pôs fim a essa guerra. Isso pôs fim a essa guerra. Se não tivéssemos eliminado isso, estariam lutando agora mesmo”, reiterou Trump.
A presença de Marco Rubio, secretário de Estado, e Pete Hegseth, secretário de Defesa, na coletiva, reforçou a imagem de unidade no gabinete de Trump. Ambos os funcionários apoiaram a versão presidencial e defenderam a legitimidade da operação militar. O papel de Israel na coleta e análise de inteligência sobre o programa nuclear iraniano foi outro dos pontos destacados por Trump durante sua intervenção.
