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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou neste domingo (12) uma viagem oficial a Israel e Egito, onde tem o objetivo de desempenhar um papel central na implementação do aguardado plano de paz para Gaza. De acordo com a Casa Branca, o propósito da visita é participar de uma série de eventos-chave que buscam estabelecer as bases de um cessar-fogo na região após dois anos de confrontos.
A agenda do presidente americano começa na capital israelense, Tel Aviv, de onde ele seguirá para o parlamento israelense (Knéset). Durante sua estadia em Jerusalém, Trump tem programado encontrar-se na manhã de segunda-feira com familiares dos reféns mantidos em cativeiro pelo grupo terrorista Hamas. Este gesto é considerado fundamental pela administração americana para demonstrar seu compromisso com as vítimas do conflito.
Posteriormente, Trump deixará Israel em direção à cidade egípcia de Sharm el Sheij, situada às margens do Mar Vermelho.
Em Sharm el Sheij, será realizada a “cerimônia de assinatura e implementação do acordo do plano de paz de Gaza”. O evento contará com a presença não só de Trump e do presidente egípcio, Abdelfatah al Sisi, mas também de líderes e representantes de numerosos países árabes, europeus e asiáticos.
Segundo o Ministro das Relações Exteriores do Egito, Badr Abdelaty, a cúpula visa “pôr fim à guerra na Faixa de Gaza” e pavimentar o caminho para “um novo capítulo de paz e segurança” no Oriente Médio.
Em comunicado emitido neste domingo, o ministério egípcio informou que Abdelaty contatou formalmente seus homólogos de “Estados árabes, islâmicos, europeus e asiáticos para convidar formalmente os chefes de Estado para este evento”, embora não tenha detalhado quais nem quantos comparecerão. A presidência egípcia destacou que a cúpula contará com a participação de líderes de pelo menos vinte países, incluindo o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, o mandatário francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.
A visita de Trump ocorre após semanas de negociações diplomáticas lideradas pela administração americana. Na última quarta-feira, Donald Trump anunciou o “logro de um acordo de paz entre Israel e Hamas”.
O pacto representa um marco significativo, contemplando:
- A libertação imediata dos reféns israelenses retidos pelo Hamas.
- A retirada parcial de tropas israelenses de Gaza.
- A abertura de corredores humanitários para facilitar o ingresso de alimentos e medicamentos no enclave costeiro.
As disposições do acordo incluem uma primeira fase, já ativa desde o início da trégua na sexta-feira, que envolve a “libertação de todos os reféns em troca da excarceração por parte de Israel de centenas de palestinos encarcerados, assim como o acesso de ajuda humanitária adicional para a população civil de Gaza”. A Casa Branca enfatizou que o acordo marca um alto ao fogo temporário, criando uma oportunidade para o diálogo renovado entre as partes em conflito.