Nesta segunda-feira (04), o líder do Novo na Câmara Paulo Ganime (RJ) defendeu nas redes sociais que a rede privada possa comercializar vacinas contra a Covid-19.
A declaração do parlamentar ocorre depois de a Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) anunciar que negocia 5 milhões de doses do imunizante Covaxin, produzido pelo laboratório indiano Bharat Biotech.
De acordo com Ganime, a compra pela rede privada “não é furar fila, é criar uma fila nova que vai desafogar a fila principal”. “Eu também acharia errado se alguém pudesse pagar R$ 200 para furar fila e ter prioridade de vacinação na rede pública ou se isso tirasse vacinas que iriam para a rede pública. Mas, se vai vir de uma fonte diferente, não é furar fila, é criar uma fila nova, que vai desafogar a fila principal”, argumentou o deputado no Twitter.
Eu tb acharia errado se alguém pudesse pagar R$ 200 p furar fila e ter prioridade de vacinação na rede pública ou se isso tirasse vacinas q iriam p a rede pública. Mas se vai vir de uma fonte diferente, não é furar fila, é criar uma fila nova q vai a desafogar a fila principal.
— Paulo Ganime (@pauloganime) January 4, 2021
– Precisamos vacinar a população toda o quanto antes! — Paulo Ganime (@pauloganime) January 4, 2021
– A iniciativa privada pode ajudar! Vai agilizar a imunização e o governo vai gastar menos. Vai sobrar mais vacinas para os mais vulneráveis.
– Isso não… temos que esperar o governo vacinar todo mundo.
De acordo com a farmacêutica Bharat Biotech, na última fase antes da liberação para uso emergencial, o imunizante foi aplicado em 26 mil voluntários em 22 localidades da Índia. A empresa fornecerá 100 milhões de doses para o governo indiano, das 300 milhões que possui de capacidade produtiva.