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O ministro do Esportes, André Fufuca, foi afastado nesta quarta-feira (8) da vice-presidência nacional do Progressistas (PP) e de todas as decisões partidárias após declarar apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão foi anunciada pelo presidente do partido, Ciro Nogueira, que também informou que fará intervenção no diretório do Maranhão para retirar o ministro do comando da legenda no estado.
Em declaração durante evento com Lula na segunda-feira, Fufuca reafirmou seu posicionamento político e justificou a permanência no governo: “Em 2022, eu cometi um erro [sobre apoiar Jair Bolsonaro]. Em 2026, pode ser que meu corpo esteja amarrado, mas a minha alma, meu coração e a minha força de vontade estarão livres para brigar e ajudar Luiz Inácio Lula da Silva a ser presidente do Brasil”.
A pressão do PP e do União Brasil ocorre após as legendas terem determinado, até 30 de setembro, que todos os filiados entregassem cargos no governo federal. Apesar disso, Fufuca decidiu manter-se à frente do Ministério do Esportes, argumentando que a decisão partidária não seguiu “o rito normal” e classificando as medidas como precipitadas.
Outro ministro que resiste à ordem das legendas é Celso Sabino (União), do Turismo, que também confirmou sua permanência no governo Lula, embora o foco da disputa partidária esteja principalmente em Fufuca.
O presidente Lula comentou sobre a situação, classificando como “uma bombagem” as possíveis punições do PP e do União Brasil: “Se as coisas estão dando certo, por que mexer? Porque essa pequenez?”. O mandatário acrescentou que não vai “implorar” por apoios aos partidos em 2026, caso decida concorrer à reeleição.