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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado adiou para quarta-feira (5) a votação do projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000 mensais. O adiamento ocorre em meio a articulações para que o texto, já aprovado pela Câmara, siga direto para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sem necessidade de nova análise pelos deputados.
O relator da proposta, senador Renan Calheiros (MDB-AL), decidiu manter o texto aprovado na Câmara para evitar alterações que poderiam atrasar a tramitação. Segundo ele, o objetivo é permitir que a nova faixa de isenção entre em vigor em 2026, ano eleitoral.
A proposta está vinculada a outro projeto de lei (PL 5.473 de 2025), que eleva alíquotas sobre fintechs e apostas esportivas de quota fixa, como forma de compensar perdas na arrecadação.
O governo considera a medida uma prioridade da agenda econômica e social, defendendo que a ampliação da isenção promove “justiça fiscal” e alivia a carga tributária sobre a classe média. A expectativa é que, após a votação na CAE, o projeto siga para o plenário do Senado ainda na quarta-feira (5). Se aprovado sem alterações, será encaminhado à sanção presidencial.