A Pfizer disse nesta terça-feira (14) que sua pílula experimental COVID-19 parece eficaz contra a variante ômicron. Trata-se do Paxlovid, um composto de uma mistura entre um novo medicamento antiviral denominado nirmatrelvir e um mais antigo denominado ritonavir.
A empresa também disse que os resultados completos de seu estudo com 2.250 pessoas confirmaram os resultados iniciais promissores da pílula contra o vírus: a droga reduziu hospitalizações e mortes combinadas em cerca de 89% entre adultos de alto risco quando tomada logo após os sintomas iniciais do COVID-19.
Today, we announced results from the Phase 2/3 studies of our #COVID19 oral #antiviral. Learn more about these results & the potential impact this treatment candidate could have on people around the world, if authorized or approved: https://t.co/IlIDtaj8U4 pic.twitter.com/33MKG5wqZs
— Pfizer Inc. (@pfizer) December 14, 2021
Testes de laboratório separados mostram que a droga mantém sua potência contra a variante ômicron, anunciou a empresa, como muitos especialistas previram. A Pfizer testou o medicamento antiviral contra uma versão artificial de uma proteína chave que o ômicron usa para se reproduzir.
Espera-se que a Food and Drug Administration decida em breve se autoriza a pílula da Pfizer e uma pílula concorrente da Merck, submetida aos reguladores várias semanas antes. Se concedidos, os comprimidos seriam os primeiros tratamentos COVID-19 que os americanos poderiam pegar em uma farmácia e levar em casa.