No dia em que o Brasil confirmou a primeira morte relacionada à chamada varíola dos macacos (do inglês, Monkeypox), a Espanha também relatou sua primeira morte relacionada à varíola fora do continente africano. O Ministério da Saúde espanhol confirmou a morte hoje, mas não divulgou mais detalhes sobre a pessoa.
O Brasil também relatou a primeira morte relacionada à varíolano atual surto, no início da sexta-feira. Em nota, a pasta informou que a vítima era um homem, de 41 anos de idade, que já tratava outras doenças, incluindo um câncer, o que ocasionou o agravamento do seu quadro de saúde.
Ainda de acordo com o ministério, o homem, cujo nome não foi divulgado, estava hospitalizado em um hospital público de Belo Horizonte, onde sofreu um choque séptico, agravado pela varíola dos macacos. De acordo com o ministério, “a causa do óbito foi o choque séptico”.
Até a tarde desta quinta-feira (28), o Brasil já contabilizava 978 casos confirmados da varíola dos macacos. Até então, os casos estavam concentrados nos estados de São Paulo (744), Rio de Janeiro (117), Minas Gerais (44), Paraná (19), Goiás (13), Bahia (5), Ceará (4), Rio Grande do Sul (3), Rio Grande do Norte (2), Espírito Santo (2), Pernambuco (3), Tocantins (1), Mato Grosso (1), Acre (1), Santa Catarina (4) e no Distrito Federal (15).
No início deste mês, o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto de varíola dos macacos uma “emergência de saúde global”.
Tedros Adhanom Ghebreyesus disse em entrevista coletiva que, embora o risco global seja “moderado”, na Europa é “alto”.
