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O consumo excessivo de alimentos ultraprocessados pode elevar significativamente o risco de desenvolver sinais precoces da Doença de Parkinson, um distúrbio neurológico progressivo que afeta o movimento, de acordo com um estudo recente. A pesquisa revela que pessoas que ingerem regularmente esses alimentos têm quase três vezes mais chances de apresentar os primeiros sintomas da doença, que afeta cerca de 90.000 americanos anualmente.
A pesquisa conduzida por cientistas chineses descobriu que indivíduos que consumiam 11 ou mais porções de alimentos ultraprocessados por dia eram 2,5 vezes mais propensos a exibir sinais iniciais da Doença de Parkinson, em comparação com aqueles que ingeriam três ou menos porções. Mesmo para aqueles que consumem três ou menos porções por dia, o risco aumentava em até 60%, dependendo do tipo específico de alimento. Uma porção foi definida como equivalente a uma lata de refrigerante ou uma colher de sopa de ketchup, com alimentos aparentemente saudáveis, como saladas e carnes fatiadas, também podendo ser ultraprocessados.
Os sinais mais precoces observados no estudo incluem problemas de sono, fadiga, constipação e redução da capacidade olfativa — sintomas que podem surgir anos antes de manifestações mais evidentes, como tremores e dificuldades de equilíbrio. Esses sinais iniciais podem surgir até décadas antes do diagnóstico definitivo da doença.
De acordo com os pesquisadores, os aditivos artificiais presentes nos alimentos ultraprocessados, como emulsificantes, adoçantes e conservantes, podem causar inflamação e estresse oxidativo, danificando os neurônios responsáveis pela produção de dopamina no cérebro. A dopamina é um neurotransmissor crucial para o controle do movimento.
Além disso, esses alimentos são rapidamente absorvidos pela corrente sanguínea e afetam negativamente o microbioma intestinal — a comunidade de bactérias benéficas que se comunicam com o cérebro. O desequilíbrio bacteriano cria inflamação no cérebro, o que pode levar à destruição dos neurônios produtores de dopamina.
