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Amazon está planejando demitir aproximadamente 10.000 funcionários em funções corporativas e de tecnologia a partir desta semana, de acordo com uma reportagem do The New York Times .
As ações da Amazon caíram cerca de 2,5% nesta segunda-feira (14)
Os cortes seriam os maiores da história da empresa e afetariam principalmente a organização de dispositivos da Amazon, a divisão de varejo e os recursos humanos, de acordo com o relatório. As demissões relatadas representariam menos de 1% da força de trabalho global da Amazon e 3% de seus funcionários corporativos.
A reportagem segue as reduções de pessoal em outras empresas de tecnologia . A Meta anunciou na semana passada que está demitindo mais de 13% de sua equipe, ou mais de 11.000 funcionários, e o Twitter demitiu aproximadamente metade de sua força de trabalho nos dias seguintes à aquisição da empresa por US$ 44 bilhões por Elon Musk.
A Amazon relatou 798.000 funcionários no final de 2019, mas tinha 1,6 milhão de funcionários em período integral e parcial em 31 de dezembro de 2021, um aumento de 102%. O New York Times disse que o número total de demissões “permanece fluido” e pode mudar.
A temporada de compras de fim de ano é crítica para a Amazon e, geralmente, aquela em que a empresa aumentou seu número de funcionários para atender à demanda . Mas Andy Jassy, que assumiu o cargo de CEO em julho de 2021, está em modo de corte de custos para preservar o caixa, pois a empresa enfrenta a desaceleração das vendas e uma economia global sombria.
A Amazon divulgou resultados decepcionantes no terceiro trimestre em outubro, que assustou os investidores e fez com que as ações caíssem mais de 13%. Ele marcou a primeira vez que o valor de mercado da Amazon caiu abaixo de US$ 1 trilhão desde abril de 2020, e o relatório foi a segunda vez este ano que os resultados da Amazon foram suficientes para desencadear uma venda percentual de dois dígitos. A liquidação continuou por dias após o relatório e apagou quase todo o surto de pandemia das ações .
As ações da Amazon caíram cerca de 41% no ano, mais do que a queda de 14% no S&P 500, e estão a caminho de seu pior ano desde 2008.
