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As mesas de voto para a segunda volta das eleições presidenciais argentinas de 2023 encerraram às 18h00 local, com uma participação de pelo menos 76% dos cadernos eleitorais, segundo o último relatório divulgado pela Câmara Nacional Eleitoral (CNE). O percentual pode aumentar quando forem somados os votos de quem estava dentro dos centros de votação naquele momento.
A participação de 76% é a menor desde 2007, quando foi de 76,20%. O voto é obrigatório para cidadãos entre 18 e 70 anos e facultativo para idosos e jovens de 16 e 17 anos, bem como para aqueles que vivem no exterior.
Na primeira volta, em 22 de outubro, Sergio Massa, candidato do partido no poder, obteve 36,78% dos votos, enquanto Javier Milei, que é apoiado pelo ex-presidente Mauricio Macri e se define como um “anarco-capitalista”, ficou com 29,99%.
Para a reta final da eleição, Milei obteve o apoio da terceira classificada na primeira volta, Patricia Bullrich.
A média das 12 sondagens às quais a Lusa teve acesso deixa Milei com 44,65% das intenções de voto contra 42,67% de Massa, uma diferença de dois pontos, dentro da margem de erro, deixando a decisão nas mãos dos 6% de indecisos.
O próximo presidente argentino, que sucederá ao peronista Alberto Fernández (2019-2023), governará a partir de 10 de dezembro para o período 2023-2027.