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O presidente Jair Bolsonaro esteve hoje (10), no Paraná, para participar do evento de lançamento da segunda ponte entre o Brasil e o Paraguai em Foz do Iguaçu. O contrato prevê que a duração da obra seja de três anos.
Atualmente a única ligação por terra entre os países é através da Ponte da Amizade, que também fica em Foz do Iguaçu e vai até Ciudad del Este, já em território paraguaio. O local, que é muito procurado por brasileiros que vão as compras, sofre com congestionamentos constantes de veículos.
A obra está orçada em R$ 462 milhões e será bancada pela Itaipu binacional. As obras devem começar assim que a ordem de serviço for assinada. Apesar da hidroelétrica custear a obra, isso não afetará as tarifas de energia nos países.
Na coletiva após o anúncio, Bolsonaro comemorou a união entre Brasil e Paraguai. “Como é bom ter países vizinhos e amigos como esse do estado do Paraguai. Juntos somamos força, juntos proporcionaremos dias melhores aos nossos povos e para nós como políticos. Não existe prêmio maior do que a satisfação do dever cumprido”, disse
Como irá funcionar
A Itaipu Binacional informou que a nova ponte será utilizada para o tráfego de caminhões e será conectada pela cidade de Aduana, na Argentina. Pelo lado brasileiro, haverá uma ligação direta com a BR-277, sem que os veículos pesados precisem utilizar como rota o Centro de Foz do Iguaçu, como acontece hoje.
Ainda de acordo com a hidroelétrica, a ponte também vai integrar, além do Brasil e do Paraguai, outros países da região como Argentina, Chile e Bolívia. Esses países, segundo a Itaipu, vão ter acesso direto aos mercados brasileiros.
Em contrapartida, o Brasil terá também ao oceano pacífico para exportação de grãos para a China. A expectativa é de que isso reduza, especialmente, o custo dos fretes.