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O Ministério Público de São Paulo considera a possibilidade de pedir um exame psicológico da modelo Najila Trindade, que acusa Neymar de estupro e agressão durante encontro em Paris no mês de maio. O pedido pode ser feito quando a investigação for encaminhada à instituição pela Polícia Civil, o que deve acontecer na segunda-feira.
Para Flávia Merlini, promotora de Enfrentamento à Violência Doméstica que acompanha o caso, o procedimento é comum em casos de crimes sexuais. “Na verdade, sempre há esta possibilidade do exame psicológico em crimes sexuais. É algo muito comum neste tipo de crime para o Ministério Público pedir este tipo de prova. Nós vamos decidir se vamos pedir ou não”, afirmou Flávia Merlini nesta sexta-feira.
O advogado da modelo, Cosme Araújo, é contrário à avaliação psicológica de Najila. “O advogado da vítima já soltou uma nota na imprensa de que ele seria contra esse exame por sugerir que a vítima tem qualquer tipo de problema. Então, vamos avaliar, quando o inquérito policial chegar para nós, se haverá necessidade deste tipo de diligência ou não”, ponderou Flávia Merlini.
A Polícia ouviu nesta sexta-feira o último depoimento no inquérito. A advogada Yasmim Abdalla foi ouvida à tarde na 6.ª Delegacia de Defesa da Mulher e saiu sem dar declarações à imprensa.
Com informações Agência Estado