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O partido do presidente Jair Bolsonaro, PSL, deve decidir nesta segunda-feira (1) se vai apresentar destaques na votação do relatório da reforma da Previdência. De acordo com o coordenador do partido na comissão especial da Câmara dos Deputados, Alexandre Frota (SP), a indicação é que a legenda não faça qualquer pedido de alteração no texto.
“Paulo Guedes não concorda com mais desidratação, só quer hidratação”, declarou Frota. Ele também afirmou que o pedido para que mudanças não sejam feitas na proposta veio do presidente nacional do PSL, Luciano Bivar (PE).
Até a última sexta-feira (28), o partido ainda estudava atender a uma demanda da chamada “bancada da bala”, que solicitou um afrouxamento na regra de transição, no pedágio e na regra permanente para servidores da segurança pública nos Estados. Frota também negou essa alteração: “Game over sobre destaques. Segurança pública teria R$ 20 bilhões a menos (na economia esperada). Não dá.”
O líder do partido na Câmara, Delegado Waldir (GO), disse que será realizada uma reunião na noite de hoje (1) para bater o martelo sobre a questão mas, de acordo com ele, há uma tendência a seguir a recomendação de Bivar.
A apresentação de destaques ao texto apresentado pelo relator Samuel Moreira (PSDB-SP) poderia atrasar ainda mais a tramitação da reforma na Câmara. A ideia inicial era que o relatório tivesse sido votado na Comissão Especial na semana passada, para chegar ao plenário já nesta semana, mas ainda há deputados pedindo mudanças no texto.