O ex-senador Edison Lobão (MDB-MA), teve, nesta segunda-feira (29), R$ 1,9 milhão bloqueados de contas bancárias pelo Banco Central, após determinação da Juíza substituta da Operação Lava Jato no Paraná, Gabriela Hardt.
A denúncia contra Lobão, que é réu na operação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, trata de corrupção e pagamentos ilícitos, entre 2011 e 2014, no valor de R$ 2,8 milhões, em contrato que envolvia a construção da Usina de Belo Monte, o Pará.
Na aceitação da denúncia, a juíza havia determinado o arresto e o sequestro de R$ 7,8 milhões em bens e ativos financeiros em nome do ex-ministro, de um filho e da nora – que também são réus na ação. Três ex-executivos da Odebrecht também são denunciados no processo.
De acordo com a denúncia, a propina para o ex-ministro e para o filho foi repassada pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, em cinco entregas no escritório de advocacia que a nora mantinha com a família.
Nos sistemas de contabilidade paralela da empreiteira, Edison Lobão era identificado como “Esquálido”, informou a força-tarefa.
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