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O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse a secretários e assessores mais próximos que a Operação Favorito, que prendeu na semana passada seu fornecedor de equipamentos da Saúde e é ligado a diversos outros integrantes de seu governo, é resultado de uma perseguição de Marcelo Bretas contra ele, com o objetivo de agradar Jair Bolsonaro, informa O Globo.
Num do momentos mais exaltados, segundo assessores, Witzel disse que iria “partir para cima” do presidente Jair Bolsonaro e do juiz da Lava Jato no Rio, Marcelo Bretas. “Partir pra cima” de Bretas seria apontando o que ele considera exageros da operação.
Mas o que mais perto chegou de Witzel nesta Operação Favorito não está nas mãos de Bretas , o que nem poderia, considerando que seu foro é no Superior Tribunal de Justiça.
Nesta quarta-feira (13), o Ministério Público Federal (MPF), enviou à PGR de Augusto Aras, o relatório de uma escuta telefônica da operação, em que há a citação ao “zero um do palácio”, o que, na interpretação dos investigadores, poderia ser Witzel.