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Na comparação com o ano anterior, o governo federal reduziu os gastos com alimentos em 2020. A informação foi levantada pelo Poder 360.
Esses dados estão no painel de compras do Ministério da Economia e contabilizam as seguintes rubricas, usadas como filtros: fornecimento de alimentação, gêneros de alimentação, verbas do Programa Mundial de Alimentação e do Programa de Alimentação do Trabalhador.
No 1º ano do Governo Bolsonaro, o valor efetivamente gasto – que é diferente daquilo que foi empenhado – foi de R$ 1,2 bilhão. Em 2020, marcado pela pandemia, houve queda de quase 55%, para R$ 602 milhões. Em 2018, ainda no governo de Michel Temer (MDB), os gastos foram de R$ 948 milhões.
O valor que foi efetivamente gasto pelo governo federal difere daquele que foi empenhado. O valor empenhado corresponde à previsão orçamentária. Já o pago, é quanto foi desembolsado de fato.
É comum que o 2º valor seja menor que o primeiro. No ano passado, por exemplo, houve queda representativa de 51% no que foi pago. Já o empenho foi 21% menor.
Os principais destinos dos alimentos comprados pelo Poder Executivo são: Ministério da Defesa, Ministério da Educação e Embrapa. É natural a queda, já que a maior parte das instituições federais de ensino tenham parado devido à pandemia.
No valor efetivamente gasto, houve alta de 19% de 2018 para 2019. De 2019 para 2020, a queda foi de 51%. Esses percentuais consideram o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do período.
Os gastos com leite condensado viralizaram nas redes sociais. Apesar do alto valor, o gasto foi menor que o registrado em 2019, quando a União pagou R$ 29,7 milhões no produto.
Os principais destinos desse item são universidades federais e quartéis, que usam o leite condensado para fazer as sobremesas em restaurantes do tipo bandejão –ao qual universitários e militares têm acesso.
O levantamento do Poder360 indica que o gasto real com leite condensado em 2020 foi de R$ 13,5 milhões. Foram consideradas despesas as seguintes naturezas: fornecimento de alimentação, gêneros de alimentação, além de verbas do Programa Mundial de Alimentação e do Programa de Alimentação do Trabalhador.
Em nota divulgada nessa quarta-feira (27), o Ministério da Defesa afirmou que cada militar recebe, por dia, R$ 9 para alimentação:
“O efetivo de militares da ativa é de 370 mil homens e mulheres, que diariamente realizam suas refeições, em 1.600 organizações militares espalhadas por todo o país. O valor da etapa comum de alimentação, desde 2017, é de R$ 9,00 (nove reais) por dia, por militar. Com esses recursos são adquiridos os gêneros alimentícios necessários para as refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar). Esse valor não é reajustado há 3 anos”.
O ministério ressaltou que o leite condensado é um dos itens que compõem a dieta dos militares “por seu potencial energético”. “O leite condensado é um dos itens que compõem a alimentação por seu potencial energético. Eventualmente, pode ser usado em substituição ao leite”.
Quanto à compra de gomas de mascar, outro item presente na lista de compras da pasta, a Defesa explicou que “o produto ajuda na higiene bucal das tropas”:
“No que se refere a gomas de mascar, o produto ajuda na higiene bucal das tropas, quando na impossibilidade de escovação apropriada, como também é utilizado para aliviar as variações de pressão durante a atividade aérea”.
Confira o levantamento feito pelo site Poder360: