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A Justiça do Distrito Federal (DF) mandou soltar Laryssa Yasmin Pires, 21 anos, acusada de matar a filha, Júlia Felix de Moraes, 2 anos. O caso ocorreu em fevereiro de 2020 na Colônia Agrícola de Samambaia e comoveu o DF.
A menina morreu por asfixia e levou dois golpes de faca no tórax. Segundo a decisão assinada pelo desembargador Demetrius Gomes Cavalcanti, há inconsistências entre os depoimentos prestados por Laryssa e pelo pai da criança e as provas técnicas produzidas por peritos.
“Sendo assim, o aprofundamento nas investigações se mostra necessário, a fim de que os fatos sejam melhor esclarecidos, na busca da verdade real”, frisou o magistrado.
Laryssa, que estava detida na Penitenciária Feminina do DF desde fevereiro deste ano, usará tornozeleira eletrônica e deverá cumprir uma série de medidas cautelares, como a proibição de sair do DF sem autorização e a permanência em casa entre 20h e 7h de segunda a sexta-feira, e nos fins de semana em tempo integral.
O crime contra Júlia Felix ocorreu em 13 de fevereiro de 2020. De acordo com as investigações conduzidas pela 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro), Yasmin teria se irritado com o choro da criança durante a madrugada e asfixiado a menina. Depois, ela a esfaqueou duas vezes no tórax.
Em seguida, Yasmin voltou ao quarto e tentou agredir o pai de Júlia, um jovem de 25 anos, com golpes de faca. Ele sofreu um corte no rosto.