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Neste domingo (21), a campanha de Lula (PT) protocolou, um recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a decisão da Corte que rejeitou a remoção de posts do presidente Jair Bolsonaro (PL) que associam o governo do PT à facção PCC (Primeiro Comando da Capital).
No sábado (20), ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Maria Claudia Bucchianeri alegou que o conteúdo não era falso por se basear em material jornalístico.
“Sem exercer qualquer juízo de valor sobre o conteúdo da conversa interceptada, se verdadeira ou não, o fato é o de que a interceptação telefônica trazida na matéria jornalística compartilhada e comentada pelo representado é real, ocorreu no contexto de determinada operação coordenada pela Polícia Federal, de sorte que a gravação respectiva é autêntica, o que não implica, volto a dizer, qualquer análise de mérito sobre a procedência, ou não, daquilo o quanto dito pelas pessoas cujas conversas estavam sendo monitoradas”, disse a ministra ao negar o pedido do PT.
No recurso, o PT alega que “ao deixar de retirar as publicações do ar”, a decisão da ministra “acabou por viabilizar a divulgação de desinformação” sobre o candidato da legenda à Presidência.
“Nesse sentido, os tweets por ele publicados não deixam dúvidas de que a sua intenção era de promover propaganda eleitoral extemporânea (negativa), vinculando indevidamente o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à organização criminosa PCC”, argumenta a sigla.