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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) anunciou que vai recorrer da decisão que determinou a soltura de Suzane von Richthofen, presa desde 2002 pelo assassinato de seus pais.
Richthofen conseguiu progressão de pena e foi solta na tarde desta quarta-feira (11), em Tremembé (SP).
Segundo o MP, a defesa de Richthofen fez o pedido de progressão de pena e, durante o processo, o órgão solicitou que ela fizesse um teste criminológico.
O resultado do teste foi favorável e indicou que Richthofen estava apta a receber o benefício e conquistar o regime aberto.
Apesar do resultado positivo, o MP fez um novo pedido à Justiça, solicitando um teste mais detalhado, o teste de “Rorschach”, que consegue identificar traços da personalidade da pessoa.
Na época não havia um profissional qualificado na região, de acordo com o MP, que pudesse realizar o teste com Suzane.
O Ministério Público pediu um prazo maior para o exame, que seria feito dentro de um mês.
Porém, o órgão informou que a juíza que cuida do caso de Richthofen entendeu que não era necessário e o exame criminológico bastou determinar a soltura de Suzane.
O MP reforçou que assim que for notificado pela Justiça sobre o alvará dela, vai recorrer da decisão.
Suzane von Richthofen foi solta na tarde de quarta-feira (11), após a Justiça conceder progressão para o regime aberto.
Ela cumpria pena há 20 anos e atualmente estava em um presídio em Tremembé, no interior de SP.