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A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) confirmou nesta sexta-feira (5) os primeiros dois casos de dengue tipo 3 em 2024. As pacientes são uma mulher de 39 anos, de Paraty, na Costa Verde, e uma criança de um ano, de Maricá, na região Metropolitana II.
Os casos ocorreram em fevereiro e foram confirmados por laboratórios de referência. As pacientes foram tratadas e se recuperaram.
O sorotipo 3 não circulava no estado desde 2007, o que torna a maioria da população suscetível à doença. A SES-RJ estima que cerca de 4,8 milhões de pessoas não possuem imunidade contra o vírus.
A secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, reforça a necessidade de redobrar os cuidados e manter o estado de alerta. “Como o tipo 3 não circula no estado há muito tempo, existe uma boa parcela da população mais suscetível à doença”, explica.
A SES-RJ monitora os casos e definirá ações específicas caso identifique uma mudança de cenário.
Os sintomas da dengue tipo 3 são semelhantes aos dos outros tipos: febre alta, dor no corpo e articulações, náuseas, vômitos, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.
Até o momento, o estado registrou 186.624 casos prováveis de dengue e 91 óbitos confirmados. A taxa de incidência é de 1.162 casos por 100 mil habitantes.
O estado ainda está em estado de epidemia de dengue, com o nível de alerta máximo.
A principal forma de prevenção da dengue é eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, como água parada em vasos de plantas, pneus, calhas e caixas d’água.
A SES-RJ mantém ações de combate à dengue, como:
- Capacitação de profissionais de saúde e técnicos de vigilância dos municípios
- Salas de hidratação em 11 unidades de pronto atendimento (UPAs) estaduais
- Centros de hidratação nas cidades, com envio de medicamentos e insumos