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Uma tragédia abalou Campinas (SP), onde uma jovem de 18 anos, Ariane, foi brutalmente assassinada por um homem mais velho após encerrar um relacionamento abusivo. A história revela um padrão preocupante de possessividade e violência doméstica, com desdobramentos trágicos.
Ariane perdeu os pais aos 12 anos e, desde então, morava com seu irmão de consideração na cidade. Aos 18, decidiu terminar o relacionamento com Marco Antônio de Souza, um vigilante local 37 anos mais velho, com quem mantinha um vínculo amoroso desde a infância, quando era mais vulnerável.
A decisão de Ariane desencadeou uma reação fatal por parte de Marco. Após o término, ele invadiu a residência da jovem, armado com uma faca e uma pistola, e a assassinou. O irmão de Ariane tentou intervir, mas também foi alvejado pelo agressor, que, em seguida, tirou sua própria vida.
Amigos próximos revelaram que Ariane almejava um futuro promissor e já havia manifestado preocupações com sua segurança devido às ameaças de Marco. Ela deixou claro que o relacionamento era apenas casual, o que Marco aceitou até o momento em que decidiu encerrar a relação.
Investigações apontam que Marco tinha antecedentes de comportamento inadequado, incluindo envolvimento com menores de idade. Suspeita-se que ele tenha sido influenciado por uma conhecida da vítima, que tinha interesse romântico nele, a cometer o crime.
A tragédia levanta questões sobre a proteção de jovens vulneráveis em relacionamentos abusivos e a necessidade de intervenção precoce em casos de violência doméstica. As autoridades continuam investigando para esclarecer os detalhes do ocorrido e garantir que a justiça seja feita.
