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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reafirmou seu compromisso durante a CPAC Brasil (Conferência de Política de Ação Conservadora) neste sábado (6), declarando que “não vai recuar” diante dos processos judiciais que enfrenta. Em seu discurso, Bolsonaro mencionou as visitas da Polícia Federal à sua residência e à de seus filhos, alegando que ainda enfrenta “300 e poucos processos”. Ele enfatizou sua determinação: “Vale a pena. A gente não vai recuar”.
Durante o evento, Bolsonaro também criticou os processos que o tornaram inelegível, além de atacar o projeto de lei que visa regular as redes sociais, argumentando contra a iniciativa. Ele também mencionou ter “pressentido” os eventos ocorridos em 8 de janeiro do ano passado, referindo-se aos protestos que ocorreram naquela data.
“Apesar dos problemas, apesar da Polícia Federal ter ido três vezes na minha casa, na casa dos meus filhos, hoje eu tenho 300 e poucos processos ainda, vale a pena. A gente não vai recuar. Todos os dias eu tenho uma praxe na minha vida: eu me levanto, rezo um pai nosso e peço a Deus que meu povo não sinta as dores do comunismo”, disse o ex-presidente.
Em seu discurso, ele não poupou críticas ao PT, chamando o partido de “partido do trambique”. “Não tenho ambição pelo poder, tenho obsessão pelo Brasil, apesar de quaisquer outras questões que nos atrapalhem”, afirmou.
Bolsonaro também fez uma menção especial ao seu filho Carlos Bolsonaro (PL-RJ), que havia criticado publicamente o pai horas antes. “Quem fez minha campanha em 2018 foi meu filho Carlos com o telefone na mão”, disse, reconhecendo o apoio do filho durante a campanha presidencial.
Anteriormente, o vereador havia utilizado as redes sociais para expressar descontentamento em relação à postura do pai em relação à sua filha Julia, quarta neta de Jair Bolsonaro.
