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Em entrevista à revista Veja, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou estar tomando conhecimento da operação que mirou militares que articularam uma tentativa de assassinar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes e evitou comentar os detalhes do processo.
Bolsonaro minimizou na entrevista sua relação com o general Mário Fernandes, com quem, segundo ele, mantinha contato direto apenas em situações protocolares.
O ex-presidente afirmou que, durante seu mandato, o gabinete presidencial tinha acesso livre a todos, e que ele frequentemente visitava as salas de seus auxiliares. Bolsonaro negou qualquer conhecimento sobre planos de assassinato de autoridades.
“Lá na Presidência havia mais ou menos 3.000 pessoas naquele prédio. Se um cara bola um negócio qualquer, o que eu tenho a ver com isso? Discutir comigo um plano para matar alguém, isso nunca aconteceu”, disse Bolsonaro.
“Eu jamais compactuaria com qualquer plano para dar um golpe. Quando falavam comigo, era sempre para usar o estado de sítio, algo constitucional, que dependeria do aval do Congresso”, completou.