A juíza Rosângela Rodrigues negou, nesta quinta-feira (8), o pedido da defesa de João de Deus para que o médium fosse transferido para prisão domiciliar. Magistrada da comarca de Abadiânia, onde as vítimas denunciam que foram abusadas sob pretexto de atendimento espiritual, disse que não há fatos novos que justifiquem a medida.
João de Deus está preso desde dezembro de 2018 e é réu em 9 das 11 denúncias contra ele. Entretanto sempre negou que tivesse abusado sexualmente de mulheres, algumas delas adolescentes, que o procuravam na Casa Dom Inácio de Loyola para atendimentos espirituais.
No dia 12 de julho, João de Deus foi interrogado por dois processos pelos quais responde na Justiça, sendo um por abusos sexuais durante os atendimentos espirituais que realizava e outro por posse ilegal de armas. Ambos estão em segredo de Justiça.
Após se entregar, João de Deus ficou preso até 22 de março, quando foi transferido para um hospital de Goiânia. Ele chegou a ficar mais de dois meses internado com um aneurisma no abdômen. Por determinação da Justiça, voltou ao presídio em 06 de junho, onde está desde então.
Após determinação da Justiça, João de Deus recebeu nesta na última segunda-feira (22) a visita de um médico particular dentro do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.