Em depoimento feito à Justiça Federal, o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou que seu vice-governador, Luiz Fernando Pezão, também usufruía do esquema de propina na Secretaria de Obras.
Cabral ainda disse que o próprio Pezão dava ciência a ele quando terceiros eram beneficiados. O ex-governador preferiu não citar quem eram essas pessoas pois existem políticos com foro privilegiado entre elas.
Hudson Braga, ex-secretário de Obras, também foi dado como um dos integrantes do esquema de corrupção.
O Ministério Público Federal (MPF) afirma que era cobrado 1% em propina nos contratos da Secretaria de Obras do estado, a chamada taxa de oxigênio.