A Vale foi condenada pela Justiça de Minas Gerais a indenizar em um total de R$ 11,875 milhões os familiares de dois irmãos e uma mulher grávida mortos no rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), em 25 de janeiro. É a primeira condenação da mineradora em uma ação individual movida em consequência da tragédia que matou 249 pessoas e deixou outras 21 desaparecidas.
A ação foi ajuizada por quatro pessoas. Helena Quirino Taliberti perdeu os filhos Luiz Taliberti Ribeiro da Silva, 31, e Camila Taliberti Ribeiro da Silva, 33, além do neto, que estava na barriga da nora Fernanda Damian de Almeida, 30, também vítima da tragédia. Além de Helena, processaram a Vale os pais e a irmã de Fernanda, Joel, Teresinha e Daniele de Almeida.
Luiz e Fernanda eram casados e esperavam um menino, que se chamaria Lorenzo. O casal morava na Austrália e estava no Brasil de férias. O grupo estava hospedado na pousada Nova Estância, em Brumadinho, onde visitariam Inhotim. Muito próxima à barragem, a pousada foi atingida pelo mar de lama liberado com o rompimento da estrutura. As famílias alegaram que sofreram enormemente com a morte de seus familiares, por isso pediram indenização por danos morais. Os autores da ação também reivindicaram que a empresa arcasse com seguro-saúde até seu falecimento.
Com Agência Estado