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Ministério de Damares anuncia ações na saúde com foco na prevenção ao suicídio e à automutilação

O lançamento da série “Ações de Educação em Saúde em Defesa da Vida”, nesta quinta-feira (10), reuniu especialistas e ministros de Estado, em Brasília (DF). Na cerimônia, também foi assinada a Portaria nº 2.403/2020, que designa os membros do Comitê Gestor da Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio.

Presente no evento, a titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), ministra Damares, destacou o compromisso do Governo Federal com a temática. Ela também falou sobre o empenho do Congresso Nacional, que aprovou a Lei nº 13.819/2019 para instituir a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio, com celeridade.

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“A lei foi aprovada em 48h na Câmara e 24h no Senado. Isso mostra o compromisso da atual composição do Parlamento brasileiro, que ouviu o clamor da sociedade. É uma política pública de acolhimento e de cuidado, que nos coloca em posição de exemplo para o resto do mundo. Estamos vivendo uma nova nação, que, no passado, deixou as pessoas com doenças mentais para trás, mas agora não mais”, afirmou.

O titular da pasta da Saúde, Eduardo Pazuello, explanou sobre a influência da pandemia no agravamento das doenças mentais. “A mesma pandemia terá ‘ondas’, que não são apenas o contágio da doença e os óbitos. Após a primeira, virão outras relacionadas ao desastre econômico e social, óbitos causados por outras doenças, violência doméstica e doenças mentais, que é a que estamos tratando hoje”, afirmou o ministro ao lembrar que o projeto guarda íntima conexão com a pauta de direitos humanos.

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Para ele, a parceria com o MMFDH é fundamental. “Sendo pragmático, tudo é direitos humanos. O tema abrange toda a linha de atuação dos ministérios. Assim, as ações interministeriais são importantes para que as políticas públicas aconteçam. Se não tratarmos as doenças mentais de forma direta, perderemos ainda mais pessoas para a pandemia nesse momento”, completou.

Ao compartilhar a preocupação com a juventude, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, também defendeu que o foco das ações seja no combate às principais causas que levam ao suicídio e à automutilação.

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“O que aconteceu com os nossos jovens que faz com que eles prefiram a morte à vida? Acredito que uma das principais causas é que tiraram da nossa juventude todas as certezas. Vivemos em um tempo de desconstrução de valores, de modernidade líquida, o que causa um vazio existencial. Isso parte de pedagogias e filosofias equivocadas. Precisamos recompor isso” observou.

Os participantes do evento comentaram ainda sobre a importância do combate ao preconceito contra as doenças mentais. Durante uma breve palestra sobre o papel da sociedade na prevenção do suicídio e da automutilação, o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Antônio Geraldo da Silva, frisou: “Um dos meus sonhos era ver nosso país parar de fazer políticas de governo e passar a fazer políticas de Estado. Ser psiquiatra é difícil por sofrermos muitos preconceitos. No entanto, um quarto das pessoas já teve, tem ou terá algum tipo de doença mental na vida, principalmente a depressão”.

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Ele também criticou como as questões ligadas às doenças mentais no Brasil costumavam ser tratadas no passado. “Sempre foram colocadas embaixo do tapete porque era feio ter um doente mental na família, consideravam um fraco. Mas não tem nada disso. O doente mental é uma pessoa que padece de uma doença como outra qualquer, como é a diabetes, a hipertensão e tantas outras”, pontuou o presidente da ABP.

A reflexão proposta pelo médico foi também um alerta diante de dados tão preocupantes. Segundo o Ministério da Saúde, existem 50 milhões de pessoas diagnosticadas com algum tipo de transtorno mental no Brasil.

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“Mesmo assim, existe o estigma de que psiquiatra ou psicólogo só trata doido. Mas, para mudar isso, surgiu uma luz no fim do túnel, que começou com uma parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, no ano passado. Hoje, a iniciativa tomou uma proporção grandiosa para trazer a educomunicação para a população brasileira”, comemorou.

Ações

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As ações de educação em saúde vão se dividir em quatro ciclos itinerantes de promoção e prevenção que abordarão temas como prevenção da gravidez na adolescência, prevenção ao uso de drogas lícitas e ilícitas e o valor da vida, do respeito à dignidade humana e do combate à violência contra crianças, mulheres e idosos.

Na primeira etapa, o ciclo itinerante será destinado às ações integradas de educomunicação para a prevenção ao suicídio e à automutilação. A iniciativa contemplará quatro cidades do país, considerando dados de mortalidade por suicídio. Depois de Brasília (DF), será a vez de Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR) receberem o projeto para a qualificação de multiplicadores capazes de abordar adolescentes, com idades entre 11 e 18 anos, para incentivar a prevenção e o combate ao problema.

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“Pela primeira vez na minha história pessoal de 30 anos como médica eu assisto o Brasil falar de educação em saúde como transformadora da realidade social do país. Educação tem o poder de mudar o mundo. Educação com conhecimento de qualidade tem o poder de mudar gerações”, disse a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Isabel Correia Pinheiro.

Parceria

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A iniciativa desenvolvida pelo Ministério da Saúde em parceria com o MMFDH tem o objetivo de orientar, desmistificar, reduzir estigmas sobre doenças mentais e promover a saúde por meio da qualificação de profissionais da saúde, educadores da rede pública e privada de ensino, líderes de associações religiosas, profissionais de conselhos tutelares, entidades beneficentes e movimentos sociais.

Projeto Mentalize

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No último mês, ações para orientar, desmistificar, reduzir estigmas e promover a saúde foram realizadas dentro do projeto “Mentalize: sinal amarelo para atenção à saúde mental”. Na oportunidade, houve a transmissão de conteúdos sobre saúde e doenças mentais. Entre os temas abordados, estão a Saúde da Criança e do Adolescente, Saúde dos Trabalhadores e Saúde do Idoso. O conteúdo continua disponível nos canais do YouTube do Ministério da Saúde e da SGTES/MS.

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